quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quando...

soube que estava grávida, nunca me preocupei muito com a questão da amamentação...muito numa de, à boa maneira portuguesa (???), quando chegar a altura penso nisso. Por não ter exemplos próximos, pensei sempre se conseguir muito bem, se não conseguir, muito bem na mesma...Mas um dia depois do António ter nascido, e pese embora ter ele ter estado na incubadora e a ser alimentado a biberão, eis que "jorra por mim abaixo um rio de leite"...Depois, ajudada pelo facto de o meu filho ter nascido já programado para comer, comecei uma longa carreira como amamentadeira (eu acho mesmo que se me tivessem levado a uma qualquer feira agrícola tinha ganho uns prémios na categoria "leiteira")... amamentação exclusiva até aos seis meses e depois amamentação até aos 16 meses e 22 dias...
Para mim foi um processo relativamente pacífico, sem dores, feridas...whatever, whatever...o único problema que tive realmente (e vou ignorar as "pressões" para o desmamar) foi que a certa altura ele se habituou a adormecer ao peito (shame on me!)...e eu, mais por preguiça que por outro motivo qualquer, fui dizendo a mim própria que não conseguia evitar e prolonguei a situação...
Também ao mesmo tempo fui lendo por aí que algumas mães desmamavam, não num idade específica, mas quando o bebé estava preparado... Really? pensei??? E isso é quando??
Eis quando acontece uma vez ele ir dormi (graças ao pai e à avô F.) sem dizer "qué, qué mamã"...aconteceu uma vez, aproveitamos logo para não o lembrar mais e trocamos as voltas a umas rotinas estabelecidas, passou o pai a adormecê-lo...
Mas ontem o pai não estava em casa à hora de ir para a cama...pensei que a coisa estava toda estragada, mas mantive-me firme no propósito de que tinha mesmo de ser...o resultado foi uma choradeira claro... peguei no António, sentei-me na cama dele (já disse que ele dorme numa cama normal de casal desde os 10 meses para aí? Não conseguia dormir no berço...estava sempre às cabeçadas...então passou para a cama enorme que lhe compramos e que artilhamos para ele não cair...tem resultado!) com ele ao colo e a cabeça no meu ombro, a cantar-lhe e a fazer-lhe festas no pescoço... cinco minutos depois ele quis deitar-se, de rabo para cima como é normal) e adormeceu... et voilá...